Cattleya labiata tipo "Vera Coelho" Foto e cultivo: Angelo Lo Re
Do gênero, a Cattleya labiata é a espécie mais conhecida e procurada pelos orquidófilos pela sua beleza, variedade, perfume e de fácil cultivo, adaptando-se a locais mais diversos e a tipos variados de substratos. Ganhou notoriedade como sendo a RAINHA DO NORDESTE, justamente por se destacar das demais Cattleya. Descrita inicialmente por John Lindley, em 1821, com sendo Cattleya labiata var. autumnalis ou simplesmente Cattleya autumnalis.
Vegeta a uma altitude que varia de 500 a 1000 metros de altitude, nos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará, a uma temperatura média de 22ºC, oscilando para menos na estação chuvosa e para mais na estação seca. "A umidade relativa anual é em torno de 70%. As noites são úmidas, com forte concentração de neblina e queda de temperatura" (L.C. Menezes - Cattleya labiata Autumnalis).
Orquídea unifoliada, de pseudobulbos subclavados, variando de 7 a 20 cm de comprimento. Suas folhas variam de 10 a 25 cm de comprimento por 4 a 8 cm de largura, dependendo da distribuição geográfica. Embora a maioria das folhas encontradas sejam oblongas, algumas se apresentam de forma pequena e arredondadas. Suas flores variam de 12 a 18 cm de diâmetro, de um perfume intenso e inconfundível no período da manhã. As variedades são muitas, citando apenas algumas: semi-alba, amoena, concolor, caerulea, rubra, entre outras.
Suas flores, de beleza exulberante, surgem com o término da primavera até o início do outono (março), conforme sua distribuição geográfica e condições climáticas.
Lou Menezes cita em seu livro "Cattleya labiata Autumnalis" alguns híbridos naturais:
C.x le czar L. Lind., cruzamento da Cattleya labiata com a Cattleya granulosa;
C. x victoria regina O´Brien, um belo cruzamento da C. labiata com a C. leopoldii Verschaff.
Schombocattleya x pernambucensis L. C. Menezes - híbrido natural entre a C. labiata e a Schomburgkia moyobanbe Schltr.
O Orquidófilo sabendo da possibilidade de hibridar e obter resultados surpreendentes com a Cattleya labiata, passou a estudá-la e a fazer cruzamentos entre várias espécies. Dos híbrido mais famosos podemos citar: C. Marstersoniae (C. labiata x C. loddigesii), C. Fabia (C. labiata x C. aurea), C. Portia (C. labiata x C. bowringiana). E o homem não parou por aí, e foi cruzando com outros gêneros e outros híbridos. Dos mais famosos podemos citar: a Lc. José Dias de Castro, a Lc. Sonia Altenburg, Bc. Pastoral Innocense, C. Bow Bells, entre outros.
No livro "A Rainha do Nordeste" de João Paulo Fontes consta uma curiosidade que me chamou a atenção: "Além das denominações de "autumnalis", warocquena" a Cattleya labiata Lindl. foi também chamada de "leminiana", "pálida", "fetiche" e "vera".
TEXTO: Vera Coelho
Fontes: "Cattleya labiata autumnalis" - Lou C. Menezes
"A Rainha do Nordeste" - João Paulo de Souza Fontes
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sábado, 23 de agosto de 2008
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5 comentários:
Oi Vera, estou adorando seu blog, você está de parabéns
um abração
Carla
Obrigada Carla, contando com sua ajuda ele ficará ainda melhor!
Abração,
Vera
Ola Vera é a primeira vez que adentro o seu blog, foi procurando por identificação da cattleya labiata que o encontrei.Vejo com ênfase que as labiatas só existe no nordeste, ou praticamente la, mas moro no sudeste e tenho uma labiata que foi colhida aqui no ES. e tenho outra que segundo a caracteristica é uma suspensório. Gostaria de saber se a labiata tem algumas variedádes, pois estou ficando meio atordoado com isso.
Atenciosamente.
Devanis, se a sua Cattleya foi do Espírito Santo, não deve ser a Cattleya labiata e sim a Cattleya warneri, muitíssimo parecida com a nossa, muitos até as confundem.
Qualquer dúvida me escreva para veracoelhov@gmail.com
Abraços,
Vera
deslumbrei com suas orquidias principalmente coma cirtopodium tenho so 2 e queria saber onde posso encontrar ,pois quero adquirir mais um abraço ;celina
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