domingo, 15 de janeiro de 2012

Vasos de pet´s para Catasetum

Que meu amigo Borduqui é um exímio cultivador de Catasetum isso a gente já sabe. A novidade é o sistema como cultiva, todo em garrafa pet, de forma correta, respeitando à natureza. Vamos vê as dicas que nos dá na confecção desses práticos vasos:

Ele aperfeiçoou e denominou de Sistema Borduqui, mais do que justo!

Usa-se uma garrafa pet de coca-cola previamente lavada;










Com um instrumento cortante e firmeza, faz um furo na altura da garrafa conforme a foto nº 02.









Separando-se assim em duas partes a garrafa;










Fazemos um corte com a tesoura no sentido do gargalo;







OBS: O corte até onde se encontra maior resistência do gargalo;
(Tem a finalidade de melhor dentro da outra parte onde deverá ser acondicionada).












A parte afunilada (gargalo) deverá ser sobreposta dentro da parte base com posição invertida, ou seja, com o gargalo para baixo;









Ficando visivelmente como na figura 07;






Devemos atentar para que o fundoo da garrafa fique coincidentemente no centro da boca do gargalho, para que se obtenha estética e equilíbrio ao vaso.
Veja figura nº 08.









Com uma "chaira" e "sem a esposa" saber, aquece na chama do fogão, e depois limpe-o;
OBS: A "chaira" é o fuzil que usa para acertar os cortes das facas. Figura 09 A.









Junte com os dedos, as partes cortadas com a lateral da garrafa e fure neste local com a "chaira" aquecida, ao retirar a "chaira" aperte em cima com os dedos para que o plástico derretido no fundo lacre todas as partes, (cuidado para não queimar os dedos) deixando assim a parte interna estabilizada; proceda igual em mais dois furos ao longo em volta da garrafa, na proporção em que ficará distribuído como um triângulo imaginário entre os furos;









Com a "chaira" aquecida, continue aquecento a parte interna, na altura que começa o gargalo (uns 5cm da boca, que está encostada no fundo), distribuindo em toda a volta com 06 furos: estes tem a finalidade de transpor a evaporação do reservatório ao substrato e quando a planta fixar, emitirá raízes por estas passagens, indo em busca de água que estará com adubos, ali depositados e coletados das regas.







Nas laterais, onde começam a base do fundo da garrafa, na linha da divisória e nas direções de cada depósito do fundo, faça com um garfo (talher) previamente aquecido quatro sequências, conforme figura abaixo; faço com o garfo para evitar que o mosquito da dengue penetre no reservatório e transforme em criadoura da dengue; mas nas regiões que não se tem estes problemas, basta um só furo com a "chaira". Este furos tem a finalidade de ser o "ladrão" do reservatório, pois quando regarmos ou chover em demasia, ali será o limite do depósito, sendo o excesso de água drenado.  Logo só voltaremos a regar estas plantas, quando este reservatório estiver completamente seco, nos poupando assim do trabalho de regas.



Visualize as figuras 12 e 13 no parágrafo abaixo, os furos devem ser em volta da garrafa.




















Os furos devem ser em volta da garrafa, nas direções dos depósitos do fundo da mesma.

Numa chapa usada de grelha de bifes, aqueça e debruce sobre a mesma a boca do vaso, para que o mesmo receba o acabamento.




Desta forma, com uma leve pressão sobre o vaso encostado na chapa quente, devemos ir rodando vagarosamente até que comece amolecer o plástico da pet; desta forma começa a enrolar as bordas da garrafa devido as condições aquecimento e pressão na garrafa, dando o acabamento. Esta operação é muito rápida, com a prática ficará facílima, sabendo a hora de retirar ou pressionar onde ficou falho.




Se a pressão for uniforme, será mais fácil de observar a hora de retirar o vaso da chapa.







Pronto! Ficou o arremate perfeito e bem acabado, dando reforço a borda do vaso.







Tente deixar a borda uniforme, talvez no segundo vaso você já tenha dominado a técnica.










Veja como deve ficar os vasos, atentar para "aquela marquinha" no fundo do vaso fique no centro da boca da garrafa, sinal que o vaso está estabilizado e centrado.
Visão de cima:







Visão das laterais:










Vasos prontos e plantados:







Os três furos na borda feitos no início, os que fixam e estabilizam a parte interna, aquele que pode queimar seu dedo, rsrsrsrs... podem ser usados para pendurar os vasos nos pregos fixados na parede do seu "Murosetum".







Ou simplesmente assentar os vasos nas bancadas.








Observem os dois vasos do fundo, os reservatórios cheios de água.







Se preferir use os três furos da borda para amarrar os vasos pendentes.




"Nunca desista de seus propósitos, se alguém fez, você também é capaz".









O reaproveitamento da garrafa pet é uma forma de reciclagem, desta forma você está contribuindo para uma natureza mais limpa e melhor.
Nosso agradecimento ao amigo Borduqui pela excelente aula.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Schombonitis Anneliese

Este híbrido é uma pequena jóia da minha coleção. O vermelho possui um tom todo particular e a forma das flores também é única. Híbrido primário entre Schomburgkia crispa e Sophronitis cernua, o seu autor foi o Dr. Brieger, que o realizou na época em que trabalhou como geneticista na Universidade ESALQ de Piracicaba, SP. Anneliese é o nome da sua filha. O autor do registro do híbrido junto ao RHS foi o orquidófilo de Campinas, Waldemar Silva, que o fez em 1970, citando como autor o Instituto de Genética, onde trabalhava o Dr. Brieger. A abreviação de Schombonitis é Smbts. A planta da foto é produto de um meristema feito pelo orquidário Wenzel, à partir de uma planta adquirida pelo Sr. Ewaldo Wenzel diretamente da ESALQ. É impressionante o poder da Sophronitis em reduzir o tamanho dos seus descendentes. A planta em si é baixa, sendo um pouco mais alta que uma Cattleya walkeriana. As folhas são onduladas e escuras, também herança típica da Sophronitis, característica presente na maioria dos seus híbridos. Alguns pseudobulbos são bifoliados, mas a maioria deles é unifoliado. As flores regulam em diâmetro com as de uma Sophronitis coccinea. Da Schomburgkia o híbrido herdou mesmo foi a robustez. É planta de cultivo rústico, que gosta de boa luz, ar livre, sereno e substrato muito bem drenado. A orquídea da foto estava plantada em sphagnum do Chile, em um cachepot de madeira, mas eu a transplantei recentemente para um substrato de cubos de peroba (aprox. 3x3 cm), também em um cachepot de madeira. A rápida drenagem e o bom arejamento das raízes a beneficiou muito. A adubação é semanal, com Peters 20-20-20 e Vitan, que é um adubo orgânico. Aplico os dois juntos, usando para cada um uma dose um pouco menor que a recomendada, pois são dois ao mesmo tempo, mas não se pode aplicar Vitan em substrato de sphagnum, pois o adubo orgânico o deteriora rapidamente. Eu tenho uma Schomburgkia crispa albina, cujas flores são amarelas. Muito bela essa variedade. Pretendo repetir esse cruzamento, usando como matriz essa Schomburgkia crispa albina que possuo e uma Sophronitis cernua amarela, para obter a versão amarela da linda flor que podemos ver nas fotos abaixo. Carlos.




Carlos Keller

Rio de Janeiro, RJ

carlosgkeller@terra.com.br


domingo, 1 de janeiro de 2012

ABC do Orquidófilo ganha nova edição

Texto: Italo Gurgel - Jornalista e membro da Associação Cearense de Orquidófilos





O que era bom ficou ainda melhor. “ABC do Orquidófilo – de uma, várias ou muitas orquídeas”, de autoria do Prof. René Rocha, está com nova edição, revista e atualizada, consolidando-se como o mais completo guia de cultivo de orquídeas já produzido em nosso País. O autor tem formação de professor e a obra é didática, descomplicada, fácil de ser consultada, “gostosa” de ser lida a qualquer hora.

O “ABC” transmite uma ampla visão da orquidicultura amadora e do ambiente orquidófilo – seus conceitos, sua linguagem. “Somos todos iniciantes, continuamente, aprendendo e reciclando ideias e saberes”, diz o autor, realçando, em seguida, que “cultivar orquídeas não é meramente colecionar, mas emocionar-se a cada flor”.

O livro, cheio de dicas e macetes, vem acompanhado de um Compact Disc, que complementa o conteúdo impresso, reproduzindo mais de 2.000 fotos de orquídeas e outros arquivos interessantes. Tanto o livro quanto o CD foram ampliados, revisados e atualizados. O resultado final é um trabalho que permite ao orquidófilo economizar tempo precioso de procura, uma vez que ele encontra no “ABC” tudo de que necessita para conhecer e cuidar melhor de suas plantas.

Veja mais informações sobre o livro acessando: www.abcdoorquidofilo.vai.la - Neste endereço, o interessado fica sabendo sobre como e onde adquirir o “ABC do Orquidófilo”.

Representante em Fortaleza: Vera Coelho - veracoelhov@gmail.com  ou pelo celular 87828097.
Despachamos para qualquer cidade do Brasil.