quinta-feira, 23 de junho de 2011

Viajando para São Paulo

Tomamos o avião no aeroporto de Fortaleza com destino à Campinas, com escala em Salvador. Estava um lindo por do Sol do lado direito e do lado esquerdo o eclipse da Lua. Os passageiros faziam esforço em obter o melhor ângulo para guardar como lembrança.
Poucos minutos depois o piloto informa: autorizado pouso. "De repente, não mais que de repente" o avião arremeteu deixando os passageiros assustados. O avião começou a dar voltas na cidade e o piloto, depois de um copo d´água, voltou a falar pedindo desculpas, é que haviam cães na pista e teve que arremeter. Minha cabeça parecia que ia explodir com a pressão que sofreu, mas graças a Deus foi só um susto.
Chegamos tranquilos no aeroporto de Campinas, onde nossos amigos JF e Nina já nos esperavam. Foi aquele abraço de alegrias e saudades. Ficamos na chácara deles em Itatiba. Quando amanheceu o dia fomos andar entre as árvores, sentir o cheiro do orvalho, ouvi o canto dos pássaros. Tudo ali é muito bonito, até a água canta.
Juliana contemplando o rio.

Entrada da Chácara
O Eddwodd, o cachorrinho dos nossos amigos, fez questão de nos acompanhar e parecia feliz com as brincadeiras. Está obeso, mas nem porisso desanimou.
Edd brincando de bolinha

Vera Coelho

árvore antiga
Pecorremos as árvores e vimos muitas orquídeas, estas fixadas há cerca de 40 anos, bem entouceradas. Na maioria Dendrobium, Oncidium e Vandas.
Edd e Juliana
 Algumas árvores, como a da foto acima, imprimem respeito pela sua idade. Não que as mais jovens não a respeitemos, mas comparo uma árvore antiga com o idoso, que necessita de mais atenção.
E continuamos andando e vimos esquilos subindo em árvores e saguins pulando de galho em galho. Eles andam em grupo e já apareceram se mostrando, sabe lá dando as boas vindas.

Vera e os raios de Sol.

Muito gostoso ficar vendo os raios de Sol saindo entre os galhos de árvores, refletindo na água e iluminando nosso rosto. Obrigada, Meu Deus, por está ali Te vendo em todos os cantos da natureza.
Numa de minhas andanças parei para trocar ideias com o Sr. Amélio, que toma Sol todos os dias ali na sua cadeirinha, próximo de casa. Falei para ele: As azaléias me fazem lembrar a dona Amélia. E ele respondeu: ela me faz muita falta.












Na quinta feira, dia 16/06 fomos receber o Damião, um amigo de Luziânia-Go, no aeroporto. Passamos em seguida num restaurante, onde almoçamos e fomos (eu, Ju, Nina, JF e Damião) para CEASA, onde lá nos encontramos com Luiz Carlos e Maria Helena (Montenegro-RS).
Após algumas compras voltamos para Itatiba, onde à noite estávamos esperando um grupo de amigos.

Na foto: Damião, JF, Nina, Vera e Juliana.


Muita conversa com os amigos que chegaram: Eduardo Quirino (Jundiaí), Cris Costa, Teresa e dona Alzira (São Paulo capital), Damião, JF e Nina, LC e Ma. Helena, além de nós Vera e Juliana, de Fortaleza.

No dia seguinte seguimos viagem para cidade de Rio Claro, onde aconteceria a 67ª Exposição de Orquídeas de Rio Claro.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

UM QUINTAL

Não sou de copiar texto da internet, mas este da Danuza Leão vivenciei minha infância, é como se ela estivesse narrando a minha história. Quem não brincou de velocípede, de moto, de bicicleta? Quem não pulou amarelinha ou macaca? Quem não subiu numa árvore para roubar frutos? Até vê a galinha sendo degolada pela cozinheira, para retirar o sangue. Era apavorante, mas eu vi. Lá em casa tinha um quintal com muitas árvores e animais. Engraçado, mas eu fazia de tudo para tirar a cajá do vizinho porque era mais gostosa. E as galinhas quanto começavam a cacarejar era porque estavam pondo e eu corria para pegar o ovo quentinho, quebrava e engolia. Papai cedinho nos acordava para tomar leite de cabra, era mais espuma que leite. Ruim? Que nada, hoje eu sei o quanto foi importante tê-lo tomado. Tempo bom, não tenho do que me queixar da minha infância. "Eu era feliz e não sabia"!
A felicidade está nas pequenas coisas, nas mais simples, fáceis de alcançar. Vera Coelho
Texto: Danuza Leão

Quando uma pessoa começa a melhorar de vida, pensa logo em comprar uma boa casa. E o que é uma boa casa? É preciso um jardim e uma piscina, imaginam os pais. Eles querem para as crianças uma infância saudável, com confortos que nunca tiveram, mas não pensam no principal: um quintal.

Um quintal não precisa ser grande, e o chão deve ser de terra batida. Nele deve haver algumas árvores que não pareçam ter sido plantadas, mas sempre existido. Um abacateiro e uma goiabeira, de goiaba vermelha, são fundamentais. No fundo, um galinheiro tosco, com uma porta quebrada, para que as três ou quatro galinhas possam correr quando alguém quiser pegá-las. Nenhum computador levará uma criança ao deslumbramento que ela terá ao encontrar um ovo e segurá-lo, ainda quentinho. É o mistério da vida nas mãos dela, mais absoluto e mais simples do que qualquer livro de filosofia.

Um dia, a cozinheira avisa que vai matar uma galinha para o molho pardo. Os meninos pedem para ver a cena trágica; a mãe não quer, mas a empregada, acostumada, com o facão na mão, facilita. Se a galinha tiver dentro da barriga aquele monte de ovinhos, aí a lição de morte – e de vida – será ainda mais completa. E mais lições serão aprendidas quando alguém sugerir fazer uma peteca com as penas mais duras e algumas palhas de milho. Mas será que alguém sabe do que estou falando?

Voltando: esse quintal deve ser meio abandonado, mas muito limpo; duas vezes por dia a empregada, cantando bem alto, dá uma varrida. É importante também que haja um tanque para lavar o pé de alguma criança quando ela pisar descalça numa porcaria, e um varal com pregadores de roupa de madeira. Nesse lugar, não vai ter horta nem pomar organizado. Em compensação, é bom que exista do outro lado do muro uma enorme mangueira para que se possa praticar o melhor crime do mundo: roubar as frutas do vizinho. Nos fundos de um quintal, deve haver também uma touceira de bananeiras ou bambus e, claro, um adulto dizendo sempre para tomar cuidado, pois ali pode ter uma cobra.

Não há infância que se preze sem medo de cobra. Quando as goiabas começam a crescer, fica todo mundo de olho até a primeira delas estar no ponto para ser arrancada e mordida ali mesmo, sem lavar. E que sensação terrível quando se vê o bicho da goiaba se mexendo. Aí, sem que ninguém precise dizer nada, você começa a aprender que a vida é assim: ou se compra uma goiaba bonita, mas sem gosto, ou se espera com paciência ela amadurecer no pé até desfrutar o supremo prazer de dar aquela dentada – com direito a bicho e tudo.

Mas o tempo voa. De repente você se sente só, abre o caderno de telefones e percebe sua pouca afinidade com os nomes que estão lá, que tem vivido uma vida que não tem nada a ver e começa a procurar um sentido para as coisas.

Não encontra resposta, claro, mas um dia está no trânsito, vê um terreno baldio, se lembra daquele quintal no qual não pensa há anos e percebe que essa é a lembrança mais importante e mais feliz de sua vida.

E passa a olhar o mundo com a superioridade de quem tem um tesouro guardado dentro do peito, mas ninguém sabe.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Rio Claro reune orquídeas também em tela

A cidade de Rio Claro, em São Paulo, já é conhecida por realizar a maior das exposições de orquídeas do Brasil. Este ano acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de junho, no Colégio Claretiano.
Não bastasse o espetáculo de variedades de espécies orquidófilas, a artista plástica Maria Luiza Penteado estará expondo suas telas no  hall de entrada do Plaza Hotel. São pinturas em óleo sobre tela e aquarela, que retratam a flora brasileira, flores diversas, rosa e orquídeas.

Durante o mês de junho, em comemoração a Semana Mundial do Meio Ambiente, Maria Luiza expôs até o dia 11/06, no Casarão da Cultura, em Rio Claro, sua mostra Arte & Flora, inclusive com oficinas de pintura em aquarela.

Dedicada atualmente à Botânica, realiza seus estudos de pesquisas a catalogação de espécies da flora brasileira, realizando curso intensivo na Universidade Federal de Brasília e especialização no Instituto Botânico de São Paulo. Realizou pesquisas, coleta e ilustrações de flores nativas do cerrado, em Goiás e de orquídeas na Amazonia.

Desde muito cedo dedicou-se à arte, sendo uma colabora e incentivadora das artes plásticas de sua cidade, organizando os primeiros salões de arte de Rio Claro. Atuou também em comissões como presidente, jurada e curadora   Em Araras fundou a Mostra Anual de Arte sobre Porcelana.

Participou de várias exposições e mostras de artes pelo país, recebendo vários prêmios, inclusive no Rio de Janeiro onde representou sua região no primeiro Salão Nacional.

Maria Luiza Penteado realiza também trabalhos filantrópicos em clubes sociais. Há bem pouco tempo desenvolveu em Itirapina o projeto "Flor da Idade, Flora da Cidade" para adolescentes de baixa renda.

Você que vai para exposição de orquídeas na cidade de Rio Claro este ano, não pode deixar de conhecer o trabalho desta incansável artista plástica que dedicou sua vida à arte.  Abaixo mais algumas telas da artista.

Veja o que Maria Luiza comentou comigo: Vou montar 3 painéis, com alguns dos meus trabalhos, lá na recepção do Plaza.


Como já te disse, não sou a melhor documentadora, mas é sempre agradável ver um pouco de 'arte', não é?

E para o artista é sempre um incentivo poder difundir o que faz.


O Plaza Hotel fica na Rodovia Woashington Luiz KM 174 - Jd. Novo Orizonte, logo na entrada da cidade. Telefone: (19)3526.2100.




quinta-feira, 2 de junho de 2011

ABC DO ORQUIDÓFILO

Estamos representando o livro "ABC do Orquidófilo, de uma, várias ou muitas orquídeas" do Prof. René Rocha. O livro que já se encontrava esgotado foi reeditado com novas fotos e mais informações.
É atualmente o livro de cabeceira do orquidófilo, que tem cede de aprender, tirar dúvidas e acrescentar algo mais no seu aprendizado.
O livro tem uma leitura didática, de fácil assimilação, ótimas fotos coloridas e ainda acompanha um CD-ROM, que poderá ser instalado em seu micro para consultas.

Preço e remessa com Vera Coelho - veracoelhov@gmail.com ou pelo telefone: (85)32528689.