sábado, 13 de setembro de 2008

Vandas e afins


De origem asiática, as Vandas são orquídeas monopodiais de crescimento lento. Cultivadas penduradas em arames, em cachepôs ou vasos de plásticos, com ou sem substrato. Uso apenas pedaços de carvão para dar apoio e um pouco de sfagnum para manter a umidade. Não é uma orquídea exigente quanto ao cultivo, necessitando de umidade e luminosidade relativamente alta. Em regiões de temperaturas mais altas, é preciso borrifar duas vezes por dia as raízes, evitando desidratação das folhas. Aconselho manter sempre úmido o piso do orquidário.

Cuidado também para que as mesmas não sejam queimadas pelo Sol. Suportam o frio, desde que protegidas de geadas. Geralmente entram em dormência, desacelando o crescimento. Por terem raízes aéreas são exigente quanto a adubo foliar e radicular a base de fósforo, na fórmula 15-30-20, desta forma o caule crescerá para uma nova floração. Suas flores são atraentes, grandes, exóticas e de uma beleza peculiar, atingindo altos preços no mercado. As primeira flores surgem normalmente aos seis anos de idade e a partir daí florescem até quatro vezes no ano. Existe uma variedade de híbridos e todos encantadores. Se bem cultivadas, as Vandas terão uma haste longa e com muitas flores, bastando dar-lhes muita luminosidade, regas constantes e não faltar a adubação.

Por serem monopodiais, novas mudas surgem nas laterais da planta mãe, que podem ser retiradas quando atingirem três raízes. Da mesma forma que a Renanthera, as Vandas podem ser cortadas para não crescerem tanto, assim você terá uma nova muda, desde que o corte fique com pelo menos duas raízes. A planta mãe soltará novos brotos e ramificações.

Citando algumas espécies de Vandas: alpina, albuthnotiana, arcuata, bensonii, bicolor, bidupensis, brunnea, celebica, chlorosantha, coerulea, coerulescens, concolor, cristata, dearei, denosoniana, devoogtii, foetida, furva, fuscoviridis, griffithii, hastifera, helvola, hindsii, insignis, jainii, javierae, lamellata, leucostele, lilacina, limbata, lindenii, liouvillei, lisochiloides, lombokensis, luzonica, merilli, petersiana, pumila, punctata, roeblingiana, sanderiana, scandens, spathulata, stangeana, subconcolor, sumatrana, tessellata, testacea, thwaitesii, tricolor, vipanii, vightii.

São muitos os híbridos intergenéricos, citando apenas alguns:
Aeridovanda (Aerides x Vanda, Aranda (Arachnis x Vanda, Ascocenda (Ascocentrum x Vanda), Opsisanda (Vanda x Vandopsis). Há também cruzamentos de três ou mais gêneros, como: Burkillara (Aeridis x Arachnis e Vanda), Hagerara (Doritis x Phalaenopsis x Vanda), entre outros.

Texto: Vera Coelho

FONTE: www.orquidariosantabarbara.com
http://en.wikipedia.org

2 comentários:

JOSE LUIZ disse...

Excelente artigo, serve como guia no cultivo de nossas Vandas!!! A minha, proporciono luminosidade natural mais direta para induzir a floração, do contrário ela embirra e fica na dela, só crescendo... Parabéns Vera! Muito bom mesmo!

Adenium - Rosa do Deserto disse...

Obrigada José Luiz, como estão plantadas as suas? Em árvores? Se queiser acrescentar alguma informação, fique a vontade. Abraços, Vera