Trata-se de um reduzido número de orquídeas terrestres, que se desenvolvem desde o Nepal até a Indochina. Possuem pseudobulbos eretos, grandes, semelhantes à cana, com numerosas folhas de vida efêmera. Floresce no verão, suas flores são parecidas com a do gênero Cattleya, ligeiramente inclinada e com brácteas florais brancas e persistentes. O labelo é muito colorido, em forma de campainha e muito vistoso.
As plantas permanecem em repouso durante o inverno. Recomenda-se replantar utilizando vasos com substratos rico e uma boa drenagem. Novos brotos começarão a surgir no início da primavera e desabrocham com rapidez nos meses seguintes. Durante a fase de crescimento, as plantas necessitam de boa luminosidade e regas, de modo que o substrato não fique seco. É nesta fase que a planta necessita de muitos nutrientes e o adubo recomendado é o de liberação lenta. No outono é conveniente deixar secar, as folhas amarelarão, murchando e caindo, de maneira que a planta fica desfolhada durante todo o inverno, época que necessita permanecer secas.
São sete as espécies aceitas: T. alba, T. alba var. alba (ex-marshalliana), T. alba var. bracteata (ex-bracteata), T. bensoniae, brymeriana, candidíssima, pulchra (ex-masteriana).
Mudanças trazidas pelo Projeto Monocots, em 10/02/2008.
Substrato: em vaso velho de xaxim ou em outro, contendo fibras de xaxim bem velhas com mistura para plantas terrestres.
Necessita do sol da manhã direto para bem florescer e de sombra de 50% nas horas mais quentes.
A Thunia precisa um pouco de frio e de descanso, na fase de dormência. Adube a planta de julho com duas colheres de chá (10g) de calcário dolomético, mais adubo orgânico em igual medida sobre o substrato, mais adubação química 20-20-20 quinzenalmente. Em agosto ou setembro, logo após o replante, coloque em local mais quente e mais claro e regue com mais frequência para conservar a umidade.
Para conseguir mudas, basta amarrar um pedaço de xaxim ou sfagnum bem úmido no bulbo que já produziu ou fazer indução de keikes, com cortes de toquinhos em uma dessas canas (entre-nós).
A Thunia marshalliana atinge mais de 90 cm e produz de 3 a 8 flores de 12 cm, brancas, com labelo tubular contendo nervuras ramificadas e cristas em tom alaranjado sobre a cor branca.
A Thunia bensoniae com troncos suculentos de até 80 cm de altura densamente folhados. Folhas herbáceas lanceoladas de cor cinzenta. Inflorescências pendentes surgem no ápice dos troncos portando de 3 a 5 flores. Flor de oito centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas brancas matizadas de roxo avermelhado. Labelo oblongo arredondado cor amarelo ouro com as partes dianteiras e lateral graciosamente franjadas e de cor roxo-púrpureo. Prefer locais frescos e de meia sombra. Floresce no verão. Procedência da Ìndia, China e sudeste asiático. Foi descrita por H. G. Reichenbach em 1852 no Botanische Zeitung (p. 7640).
Fonte: Cultivo de Orquídeas - Davod Banks
Revista O Mundo das Orquídeas nº 27
NOTA: A primeira vez que meu nome foi publicado numa revista foi exatamente na O Mundo das Orquídeas nº 34, pag. 58. Estive no ano de 2004, em Vinhedo, SP e entreguei pessoalmente ao Sr. Waldyr Fochi Endsfeldz uma foto da Thunia brymeriana para publicação, o que me atendeu prontamente.
2 comentários:
Oi Vera,
Vamos ver se agora eu consigo cultivar a minha Thunia
Beijos,
Cida
Cida, aí no RJ é mais fácil que em Fortaleza. Ela requer um pouco de frio, coisa que aqui não temos. Bjs, Vera
Postar um comentário