Vanda é uma orquídea monopodial que vegeta da China ao Himaláia, Nova Guiné, Filipinas, Java e norte da Austrália. São plantas de caules robustos e de flores, em geral, achatadas e de longa duração. Diversos híbridos já foram usados dentro do gênero ou por cruzamentos com orquídeas afins, como a Aerides, Ascocentrum, Ryncostylis e até mesmo a Renanthera e a Arachinis.
Vanda e gêneros relacionados necessitam de grande quantidade de nutrientes, regas constantes e muita luminosidade. A Renanthera, a Arachinis e até mesmo as Vandas conseguem viver a sol pleno, proporcionando uma exuberante floração.
Alguns produtores de Vandas estão comercializando o corte das flores para ramalhetes, arranjos, decoração ambiente por sua durabilidade e beleza.
Conversando com o amigo Hermes F. Maia, de Canoas-RS, passou-me uma dica muito boa para manter a umidade, válida principalmente para quem não tem tempo de regar diáriamente e quem mora em lugares quentes."Esta idéia surgiu quando vi em um livro sobre orquídeas que as Vandas crescem nas árvores e colocam as suas raízes nos banhados que ficam por baixo". Foi então que o Hermes passou a usar nas raízes, um tubo de ensaio e troca a água sistematicamente. O resultado é surpreendente, melhorou o enraizamento e a floração. Anexo algumas fotos enviadas por ele para que tenham idéia da técnica bem sucedida.
O tubo de ensaio pode ser encontrado em lojas que vendem material para laboratório e hospital. Em Fortaleza encontrei na Real Hospitalar Ltda., do meu amigo Nicodemos Sampaio - Rua Bárbara de Alencar nº 442 - Centro - referência: por trás do Hapvida.
modelo de tubo de ensaio 10x10 |
Fonte: "ABC do Orquidófilo de uma, várias e muitas orquídeas" - Prof. René Rocha
e dica passada por Hermes F. Maia - http://www.orquideascanoas.com.br/
Se você também tem uma boa dica é só me informar que postarei neste blog.
2 comentários:
Vera, querida. Muito interessante essa postagem sobre Vanda. No meu caso, praticamente e você sabe, sou apenas um cultivador de Vanda em árvores. Elas se desenvolvem extremamente bem e sem necessidade de cuidados especiais. Para os que gostam de cultivá-las em vasos/cachepôs, é um artigo muito útil.
Uma dúvida: você me presenteou com um Dendrobium de hastes bem fininhas, quando estive em Fortaleza. Tenho percebido que ele floresce anualmente, mas nunca cheguei a ver as flores. Neste ano, em janeiro, percebi os botões e o trouxe do orquidário para a varanda da frente da casa. Foram 17 flores, brancas, muito lindas. Pena que duram apenas um dia. Mas, minha dúvida: qual é o nome dele?
Outra coisa: hoje, em um mourão de cerca, encontrei um Catasetum que germinou ali. E passou despercebido por bastante tempo, pois tem até uma haste floral seca. Na minha região ocorrem o C. fimbriatum e o C. cernuum. Portanto, deve ser um dos dois. Agora, é aguardar a próxima floração para poder identificar. Já fotografei, assim como um "seedling" de Onc. flexuosum que germinou em um beiral de telhado da casa do caseiro. Amanhã ou depois, quando passar a chuva ininterrupta que está caindo por aqui, vou fotografar as Schomburgkia crispa que, há muitos anos, germinaram em duas árvores, sem ter nenhuma outra planta dessa espécie nas proximidades, embora também seja planta que ocorre nesta região. Estou com um texto sobre isso meio que formatado na cabeça. Assim que tiver as fotos todas e o texto escrito, vou remeter a você para publicação aqui no seu blogue. Poderia postar no meu blogue, mas prefiro o seu que é especializado em orquídeas. Falando nisso, você viu minhas últimas histórias, no blogue? Tem a história do orquidófilo no motel e tem a história do encerramento de minha carreira no futebol, por contusão, às vésperas da convocação da seleção para o Mundial do Chile. Dê uma olhada nelas e deixe lá sua opinião.
Abração.
JF com a chegada dos netos nunca mais escrevi no meu blogue. Suas Vandas nas árvores são fantasfantá! Gostaria muito de ver este Catasetum,as creio que ficou para tras com a venda da chácara.
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