


Até bem pouco tempo a minha filha Juliana implicava com as minhas orquídeas, dizia não saber o que via nelas. Quando chegávamos no sítio e eu ficava horas e horas a fio dentro do orquidário, esquecendo do mundo, das pessoas, dos problemas e até de comer, ela resmungava dizendo que queria ir embora.
De tanto ver as florações das minhas, as espécies bem diferentes, o colorido, o perfume, não teve jeito, foi se contaminhando e adquiriu uma, duas e já está com uma centena. Da mesma forma que aconteceu comigo, não cabia mais em casa, passando a ter um cantinho só para elas. No início debaixo de um jambeiro, em bancadas e penduradas. O número cresceu e agora? Partiu para um orquidário simples e barato, mas muito bonitinho. Usou tenda, tirou o plástico e cobriu com sombrite. Nas bancadas usou madeira e os pés de pvc. Não deve ter gasto duzentos reais. E olha, como ficou bonitinho! Precisamos batizá-lo, que nome terá ele?










Brincadeiras à parte, não é simpático o orquidário da Ju!
Texto e fotos: Vera Coelho
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